Crimes de ódio?
Em primeiro lugar, quero dizer que se um agente das Forças Policiais cometer um crime, deve de ser expulso e exemplarmente punido.
Racismo, xenofobia e intolerância são crimes e devemos condenar veemente quem os pratica.
Todavia, em relação ao ataque feito pela SIC no programa Grande Reportagem, o único ódio que vejo é uma investigação enviesada e encomendada para enxovalhar as nossas forças policiais.
Esta “investigação” é leviana, nasce de uma atitude provocatória e deliberada, obedece a uma agenda e tem um propósito definido, feito em plena consciência para denegrir as forças de segurança.
Na minha opinião é uma investigação pouco rigorosa, precipitada, imprudente e cobarde feita pela comunicação social… Ora vejamos:
No que concerne à liberdade, igualdade, respeito ao próximo e tolerância, os polícias estão na primeira linha de defesa dos direitos dos cidadãos.
Deverá ser feito, isso sim, um estudo sobre o suicídio nas polícias, agressões a agentes, condições de trabalho e salários dignos.
Os portugueses têm uma imagem de modernidade e de competência das forças e serviços de segurança.
As sondagens que têm sido feitas, mostram que na generalidade a população tem uma opinião positiva em relação às forças e serviços de segurança, estão à altura das exigências e dos anseios da sociedade.
Muitas vezes sem meios de defesa e apoios, a polícia faz um trabalho hercúleo que responde diariamente aos anseios dos cidadãos com medidas concretas de policiamento de proximidade, com celeridade na resposta aos pedidos de auxílio e com uma adequada investigação criminal. Podiam fazer mais e melhor com os parcos recursos que têm… Duvido muito.
No Estado de Direito Democrático, a segurança é um direito fundamental dos cidadãos e uma obrigação essencial do Estado. É fundamentalmente e um dever do Estado, que, para além de ser responsável pela segurança, compete-lhe constitucionalmente, “garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princípios do Estado de Direito Democrático” e cada cidadão tem o dever de colaborar na prossecução dos fins de segurança interna, “acatando as ordens legítimas das autoridades e não obstruindo o exercício das competências pelos agentes das Forças de Segurança”.
Muitas vezes vemos um Estado alheado dos reais problemas e preocupações dos polícias ao não garantir os direitos dos mesmos, ao invés apoiam-se bandidos e criminosos… O politicamente correto.
Podemos estar perante o colapso da autoridade do Estado ou perante a “falência” das suas instituições!!!
Por isso é urgente a unificação das polícias, uma polícia única, parece-me uma boa ideia, pois poderá colmatar falta de meios humanos e materiais…
Tem que haver disponibilidade de todas as partes para avaliar algumas fragilidades que possam existir no seio da polícia, uma atitude desviante por parte de um elemento não pode ser generalizado a toda uma classe.. .. Existem mecanismos para punir más práticas, não caindo no exagero em abrir processos disciplinares por tudo e por nada, como forma de intimidação…
Os polícias estão fartos de ser achincalhados e desautorizados, precisam urgentemente de ver resolvidos os seus problemas, para poderem fazer aquilo que a sociedade espera deles… defender a legalidade democrática, de garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos.
Uma andorinha não faz a primavera, pelo que, tentar colar às Forças Policiais, que são constituídas por 43 mil elementos, o que 591 agentes, alegadamente, fizeram, é estar ao serviço de um Regime que não quer o povo ao lado da PSP e da GNR, não vá um dia acordarem e acabarem com este regabofe em que vivemos.
Não são Crimes de Ódio, que com certeza os há porque os agentes são Homens e o Homem erra, são manobras de bastidores do Regime para descredibilizar as Forças Policiais e manter o Regime inalterado.
