Estimados/as Companheiros/as,
As eleições regionais da Madeira terminaram ontem e o resultado do ADN, mesmo sendo as primeiras eleições regionais a que nos candidatámos, não foi positivo.
Todavia, tenho a dizer que o trabalho realizado foi excelente, pois conseguimos abordar todos os temas que os órgãos de comunicação social se recusam a falar e, consequentemente, passámos a nossa mensagem e ideologia, não só a todos os madeirenses e porto-santenses, como a muita da população portuguesa.
À equipa da Região Autónoma da Madeira só tenho de mostrar a minha gratidão e dar os meus parabéns por todo o esforço e dedicação que demonstraram nesta campanha eleitoral.
Se o povo não quis ouvir ou aderir, está no seu direito, mas só perde quem desiste às primeiras derrotas ou quando as coisas correm menos bem e o ADN não pode desistir porque, neste momento, as pessoas estão impedidas de conhecer a verdade.
Os anos da pandemia já nos tinham feito perceber que a razão até pode estar do lado de uma pequena minoria, mas quando a maioria se recusa a acreditar naquilo que os seus sentidos sentem ou vêem, é muito complicado mudar o rumo dos acontecimentos.
Logicamente que temos de nos reunir e perceber o que temos feito menos bem e como podemos alcançar a confiança das pessoas, para isso conto com vocês.
Uma coisa posso garantir, os nossos piores inimigos não são os que estão lá fora, mas sim, infelizmente, alguns (poucos) que ainda estão cá dentro e se oferecem/vendem a outros partidos para tentar ganhar algum protagonismo ou dinheiro com a política, mas que estão bem identificados e serão expostos nos locais certos, e outros que, sob a capa de serem da “resistência”, aproximaram-se do ADN para tentar mudar a nossa essência e fazer um partido à imagem deles, nomeadamente um partido de extremistas de direita, inclusive, alguns deles negacionistas do holocausto, e que, ao não terem conseguido concretizar os seus objectivos, ao sair mentiram e atacaram-nos selváticamente para nos prejudicar.
Por tudo isto, considero que nos podemos congratular por continuarmos a ser o único partido que defende o povo sem olhar a ideologias ou a querer impor extremismos. Aconteça o que acontecer, seremos sempre ADN, porque nos preocupamos com todos!
Por último, assumo toda a responsabilidade deste resultado na Madeira e, nesse sentido, relembro que já em Fevereiro/Março de 2024, conforme preveem os estatutos do ADN, haverá eleições para a presidência do partido.
Como diz o Poeta: “mais importante que o destino é a viagem” e esta viagem não queria fazer de outra forma, porque, independentemente das vitórias ou das derrotas que surgem, bastará salvarmos uma criança que seja das garras do globalismo, que isso já será suficiente.
Viva o ADN!
Bruno Fialho
Presidente do ADN