Estava a trabalhar e ao mesmo tempo a tirar uma licenciatura de Gestão de Marketing no IPAM no Porto. Mas tudo isto levou-me a perder o emprego e a desistir dos estudos.
O tempo foi passando e eu sem vontade de sair da cama. A viver com o meu pai, pois assim como eu, estava a sofrer e muito da toma da vacina. Ele, que tinha há pouco tempo recuperado de um cancro, também estava a passar o mesmo que eu.
Os meses foram passando, quando me fui apercebendo de um zumbido constante sempre que estava no meu apartamento em silêncio.
Inicialmente achei que se tratava de algum aparelho electrónico de um vizinho, fui inclusive abordar os mesmos, acerca desse zumbido constante, mas ninguém se identificava esse mesmo zumbido… Era de mim e eu não sabia.
Investiguei incansavelmente os motivos pelos quais eu poderia estar a ouvir aquele zumbido em casa, até que juntei as peças do puzzle. Os metais que estavam no meu sangue, em contacto com as radiações provocadas pelas antenas 5G faziam com que o meu sangue stressasse e que ouvisse um género de circuito eletrónico na minha cabeça sempre e quando estava perto das antenas (e digo isto porque fui inclusive acampar alguns dias para a floresta, onde não senti nenhum destes problemas).
Pedi ajuda, encontrei uma pessoa que me explicou o porquê de tudo isto, e inclusive me deu a solução para o problema, uma diálise, onde as máquinas seriam capazes de filtrar os metais que me tinham injectado (inclusive o grafeno). Porém, passado quase um ano sem trabalhar, eu não tinha dinheiro para pagar o tratamento. Escrevi uma carta à minha mãe (enfermeira) pedindo-lhe que me ajudasse. A mesma direcionou a carta à delegada de saúde pública do Porto.
Certo dia pela manhã, em julho de 2022, acordei com a polícia em casa. Vinham-me buscar para ser visto por um médico. Levaram-me ao hospital de São João no Porto, onde fui visto por duas médicas psiquiatras, ambas na casa dos vinte e poucos anos.
Após eu ter explicado a minha situação, as mesmas disseram que o melhor para mim seria ser internado no serviço psiquiátrico uns dias sob-observação. Rejeitei o mesmo, mas de nada me valeu. As mesmas, usando o argumento de que eu queria fazer uma diálise, conseguiram que o tribunal me concedesse um internamento compulsivo.
Já no hospital Magalhães Lemos, cercado de doentes psiquiátricos, os médicos prescreveram-me um anti-psicotico, para eu não pensar, para eu estar calado e tranquilo. Foram duas semanas no inferno onde ninguém me ajudou. Todos fechavam os olhos, ninguém tratava de me ajudar. Não vou falar da fraca alimentação que os mesmos dão às pessoas, com lacuna de toda e qualquer vitamina ou proteína. Uma alimentação à base de pão, leite e gelatina.
Nestas duas semanas apenas uma enfermeira me falou algo acerca do meu problema, algo que muitos já me tinham falado “mas há detox para isso!”
– Sra. Enfermeira eu já tentei algas, zinco, NAC, todas as vitaminas e mais algumas, continuo a deteriorar dia após dia. Continuo a sofrer a cada dia, não há uma noite que não pense em por fim á minha vida. É tortuoso não conseguir descansar na própria casa, as radiações lançadas pelas antenas 5G estão-me a debilitar dia após dia, e a minha única salvação seria retirar do meu corpo o grafeno e os restantes metais, porém não vejo hipótese de o fazer.
Mais tortuoso foi, numa das muitas passagens que tive por hospitais e centros de saúde, ver uma grávida a queixar-se exactamente dos mesmos sintomas que eu e nada poder fazer para a ajudar.
Fui visto por mais de 10 médicos do sistema nacional de saúde, estive internado, sob observação durante duas semanas onde fui visto nesse mesmo hospital por mais de uma dezena de médicos psiquiatras desse mesmo hospital, do qual ninguém me ajudou, fui visto por três médicas do centro de saúde e ninguém me ajuda.
Poderão-me tentar fazer passar por louco, porque lhes convém, mas um dia todos estes médicos e esta “ordem” maléfica irão sofrer pelo que nos fizeram e por aquilo que não estão a fazer pelas pessoas. Eles sabem, eles fizeram um juramento e não o estão a cumprir.
Continuo à procura de salvação, enquanto isso, denuncio.
Francisco Lima de Carvalho