COMUNICADO DE IMPRENSA DO PARTIDO ADN
Lisboa, 02 de Maio de 2023 – O partido ADN enviou hoje um pedido de audiência ao Presidente da República, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, a fim de expor os argumentos de defesa para a dissolução imediata da Assembleia da República, conforme o previsto na alínea e), do artigo 133.º da Constituição da República Portuguesa.
Relembramos que o ADN, a 15 de Junho de 2022, foi o primeiro partido a solicitar a dissolução do Parlamento e que o tempo já nos veio dar razão, pelo que, congratulamo-nos por outros partidos terem seguido o que defendemos nessa altura.
Assim, tal como há quase um ano, constatamos que a degradação social, política e económica em que se encontra o país, depois de vários anos de governação do Partido Socialista, onde este não teve oposição e em que os maiores problemas nacionais não foram resolvidos, nomeadamente; a Justiça, o SNS, a Educação, a Segurança, a Divida Externa e o Desemprego, continuamos a defender que é do superior interesse de Portugal e dos portugueses travar esta caminhada para o abismo em que nos encontramos e isso só se consegue fazer com a dissolução imediata da Assembleia da República e a consequente queda do actual Governo liderado por António Costa e convocação de novas eleições.
E se há um ano podíamos conceder que havia uma justificação para não apoiar a ideia de dissolução da Assembleia da República, pois tínhamos tido eleições recentemente e um Partido Socialista eleito por maioria absoluta, neste momento, é impossível contrariar a ideia de que o Governo já não tem a confiança política da grande maioria dos portugueses ou que as instituições democráticas não estão em perigo.
Diariamente temos sido confrontados com escândalos praticados por membros do Governo, pelo que, não nos surpreendeu que, dias após a celebração do 25 de Abril de 1974, usando técnicas praticadas no Estado Novo, termos ficado a saber que, alegadamente, a chefe de gabinete do Ministro das Infraestruturas usou e ou ordenou ao SIS – Serviços de Informações de Segurança –, para irem buscar um computador a casa do ex-Secretário de Estado desse Ministério, o qual tinha sido demitido horas antes.
E ao que parece, a demissão desse Secretário de Estado deveu-se ao facto de ele não querer mentir numa Comissão de Inquérito do Parlamento português a fim de proteger o seu Ministro.
Esta reiterada conduta, que tem sido perpetuada por ministros e respectivos nomeados, que apenas pode ser classificada como dantesca, mostra-nos que estamos muito perto de um dia os portugueses poderem acordar e ver que pouco ou nada se fez para contrariar o avanço de um Governo inquisitivo, que promove a censura, que é indiferente ao princípio da separação de poderes e que faz tábua rasa da Constituição.
O ADN é um partido recente, mas tem crescido sustentadamente e é constituído por pessoas que têm um conhecimento profundo da sociedade portuguesa e dos problemas que afligem os portugueses, pois, temos a vantagem de nunca termos sido políticos profissionais e não ambicionarmos a tal, ao contrário daqueles que nos desgovernam há décadas e que nem um telemóvel conseguiriam comprar sem a ajuda dos seus adjuntos, pagos a peso de ouro pelos contribuintes portugueses.
O nosso maior objectivo é Restaurar o Esplendor de Portugal, sendo esse um dos motivos pelo qual jamais iremos desistir de lutar por sermos ouvidos por quem, a cada momento, detenha o poder e os instrumentos políticos para mudar o rumo dos acontecimentos do país.
Há quase um ano o nosso prognostico era que caso este Governo se mantivesse em funções até ao final do mandato, tal iria significar a manutenção da instabilidade e a inconsistência governativa, ou seja, tudo aquilo que temos vindo a observar em todos os dias desde que António Costa tomou posse.
O nosso pedido de audiência ao Presidente da República prende-se com o facto de que queremos prestar esclarecimentos adicionais sobre o que defendemos no imediato para o país, nomeadamente a dissolução da Assembleia da República e uma mudança radical do estado em que se encontra a nossa Nação.