O partido ADN espera que o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, agora que a Inspeção-Geral de Finanças concluiu que existem suspeitas de crime no caso da privatização da TAP, em 2015, e na gestão de David Neeleman e Humberto Pedrosa, tenha a coragem para demitir do Governo e de todas as actividades políticas quem participou nessa privatização.
Relembramos que o presidente do ADN, Bruno Fialho, em 2015 tinha apresentado uma denúncia criminal contra os principais intervenientes do negócio da privatização da transportadora aérea nacional.
“Em 2015 apresentei, em conjunto com 5 cidadãos interessados na defesa da legalidade em relação ao negócio da privatização da TAP, uma denúncia criminal ao Ministério Público que, entre vários crimes que considero terem sido cometidos por quem esteve envolvido na privatização da companhia aérea, solicitava a abertura de um inquérito criminal, para que um negócio que tinha sido ruinoso para o nosso país não ficasse sem serem exigidas responsabilidades a quem o fez”, declara Bruno Fialho, presidente do ADN.
“Desde a conclusão da privatização da TAP, em 2015, que tenho vindo a afirmar aquilo que a IGF
vem dizer no relatório agora apresentado, ou seja, que a nossa transportadora aérea nacional tinha
sido “paga com o pêlo do próprio cão””, afirma Bruno Fialho.
“Ainda ninguém foi condenado ou teve de assumir responsabilidades por um negócio ruinoso para
o nosso país, porque os responsáveis foram os governos do PSD, que conduziu a privatização, e depois o PS, que decidiu defender David Neeleman e Humberto Pedrosa”, defende Bruno Fialho.
“É urgente que o Primeiro-ministro, Luís Montenegro, tome uma posição clara sobre as conclusões deste relatório da IGF e não permita que elementos do actual governo, que estiveram envolvidos no processo de privatização da TAP, continuem a servir-se dos portugueses e de Portugal”, conclui Bruno Fialho.
