Não à discriminação. Não à homofobia. Sim à liberdade de viver o amor de forma livre. Não às terapias psicológicas de conversão sexual. Não às casas de banho mistas nas Escolas. Não à Educação e Saúde Sexual desde o nascimento, de acordo com o guia da OMS.
Sobre a Temática em haver acesso a casas de banho e balneários nas escolas, sendo espaços não caracterizados e sem critério de género, sabemos que este assunto é delicado para qualquer pessoa, pai, mãe, professor, educador e também para qualquer profissional de saúde mental e física (psicólogos e médicos psiquiatras) pois se nos manifestamos reticentes ou opositores a estas medidas, podemos parecer. Homofóbicos, discriminadores, pouco integrativos e pouco aceitantes das escolhas, opções e formas individuais de cada pessoa viver a sua vida afectiva e sexual.
A prática da Ciência Psicológica não considera as práticas sexuais e afectivas não heterossexuais, manifestação de patologia. Pois qualquer pessoa não heterossexual é considerada uma pessoa perfeitamente normal, sem doença mental ou física. Não se faz consultas de conversão sexual na tentativa de fazer com que todas as
pessoas da humanidade sejam heterossexuais, simplesmente por que sabemos que não ser heterossexual não é ser doente. Simplesmente trata-se de uma forma de uma pessoa viver a sua sexualidade como bem entende.
Há idiossincrasia, liberdade, normalidade em ser-se tal como se é.
Que fique claro que em Psicologia sabemos que todas as pessoas que se definem como Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, Não-binárias e mais (LGBTQIAPN+) não têm de ser sujeitas a consultas de conversão sexual, pois têm direito à sua autodeterminação sexual.
Contudo, devemos nós, na qualidade de sociedade civilizada, evoluída e com múltiplos conhecimentos (de psicologia, neurologia, neuropsicologia, sociologia, antropologia, medicina e pedagogia), permitir em termos psico-educativos, pedagógicos, clínicos, que cada um, a seu ritmo temporal individual e com as suas capacidades naturais neuropsicológicas próprias da sua idade cronológica, perceba quem é, como é, o que gosta, o que lhe faz sentido, o que pretende viver na sua existência, sem que haja influencia “forçada” por adultos com determinadas crenças políticas, doutrinação, hétero-determinação, numa fase, que é a infância e adolescência, fases essas tão vulneráveis ao nível social, relacional, pessoal, onde a sua auto-afirmação e formação de carácter e personalidade é por natureza complexa, e potencia muita confusão, rejeição do seu próprio corpo em crescimento e necessidade de se demarcar (por vezes até de forma revoltosa) da família, comunidade e sociedade em que está inserida.
A ideologia de género patrocinada pelo lobbyLGBTQIAPN+, dá-nos a ideia de querer direccionar as crianças e jovens em crescimento físico, psicológico, emocional, mental, relacional, social e psicossexual, a definiremse sexualmente de modo forçado, sugestionado, direccionado, subtilmente impondo a confusão nelas. Tudo
parece conduzir para lhes sugerir que elas, crianças e jovens, não sabem bem quem são. Destacam, exaltam a ideia de que, terem um pénis ou uma vagina, não os define como meninos ou meninas. Parece que há a intenção de abolir a ideia da condição biológica nos seres humanos, não deixando a pessoa, ao seu ritmo
próprio descobrir a sua identidade sexual.
Que interesse haverá nisto?
E, porque não deixar o tempo de crescimento natural na criança e jovem mostrar a cada um, quem é a nível sexual, tal como o tempo nos mostra a todos qual a profissão que queremos um dia estudar e desempenhar na vida adulta? Ou, o tempo mostra-nos se queremos ou não ter filhos, se queremos casar na igreja, no civil ou não? Se queremos imigrar ou não? Etc.
Dizem os defensores destas medidas que querem implementar nas escolas, que estas servem para não discriminar as crianças que se identifiquem com a heterossexualidade. Que serve para integrar as crianças e jovens que não se definem com o seu género sexual biológico.
Estamos a aguardar saber qual o fundamento científico para se afirmar que implantar casas de banho e balneários mistos integra as pessoas (crianças e jovens)?
Onde estão estes dados científicos e clínicos que nos asseguram que tais medidas são efectivamente integrativas e potenciam saúde social a todas as pessoas na comunidade escolar a curto, médio e longo prazo?
Sim, questionamos:
– Que impacto vai haver no desenvolvimento psicossexual, cognitivo, relacional, emocional a curto, médio e longo prazo nas crianças e jovens alvo destas medidas “inovadoras” e pretensamente integrativas?
– Quais os benefícios ou malefícios para os indivíduos e para a sociedade actual e do futuro?
Sabemos que existem países do Continente Americano (Norte a Sul) que já implementaram estas medidas e práticas no sistema escolar, e os resultados práticos não foram de todo animadores nem benéficos. Muitos jovens do género sexual masculino, aproveitando-se desta possibilidade de poderem frequentar os espaços mistos, cometeram crime de violação sexual a meninas que se identificam de várias formas a nível sexual.
Convém, antes de se aceitar medidas que alteram o funcionamento habitual dos recintos onde os humanos estão habituados a conviver, neste caso, para desenvolver aprendizagens e educação formal que se tome consciência do que é ser-se Humano nas suas várias propriedades do Ser. Temos os estudos e práticas na psicologia que nos mostram bem como nós Seres Humanos evoluímos do nascimento até à velhice. Nada disto é novidade nem conhecimentos ocultos. Então que se perceba minimamente a mente, o comportamento, as atitudes, as emoções, os pensamentos, as características de uma criança e jovem antes de se regulamentar seja o que for em termos de saúde, educação, justiça, e economia numa sociedade que se pretende evoluída, civilizada e funcional (entenda-se, saudável!).
Então,
Como funciona o cérebro do adolescente?
O córtex pré-frontal, é a última camada do cérebro a amadurecer, é a área responsável pelo pensamento crítico, tomada de decisão, autocontrole, planeamento, atenção, organização, controlo das emoções, de riscos e impulsos, automonitorização, empatia e resolução de problemas. Na adolescência, como o córtex pré-frontal ainda está em desenvolvimento, os jovens fazem uso da amígdala para tomar decisões e resolver problemas.
A amígdala está associada a emoções, impulsos, agressividade e comportamento instintivo.
Para completar esse caleidoscópio de emoções, o cérebro adolescente contém níveis mais baixos de serotonina e dopamina, neurotransmissores que proporcionam a sensação de prazer e bem-estar. Isso pode gerar o aumento da agressão, juntamente com níveis mais altos de testosterona, contribuindo para explosões de raiva e comportamento impulsivo que não podemos de todo prever quando se pensa em casas de banho mistas.
Os lobos frontais do cérebro, por sua vez, não estão totalmente desenvolvidos nesses anos, o que limita a função cerebral na resolução de problemas, na regulação emocional e no foco.
A psicologia aplicada, NÃO DISCRIMINA as escolhas de cada pessoa relativamente às suas crenças, valores, gostos, opções na vida sejam elas de cariz religiosa, política, social, económica, laboral, ou sexual. As pessoas têm direito à sua determinação pessoal e liberdade de escolha. Estamos a falar de pessoas adultas, não de crianças nem jovens. Porquê?
Porque essa liberdade e escolha DEPENDE do grau de maturidade psicológica, neuronal, e emocional da pessoa. Nenhuma criança e adolescente tem o córtex pré-frontal a funcionar. Este só funciona como deve de ser perto dos 25 anos de idade. Nenhum jovem e criança detém em pleno esta maturidade necessária para tomar certas decisões e comportamentos na vida. Precisam de orientação, regras e limites dados pelos adultos.
Por este motivo é que legalmente não se pode votar ou tirar a carta de condução antes dos 18 anos. Porque é que vamos dar essa “liberdade” de auto-determinação sobre o que sente sexualmente a uma criança com menos de 18 anos? Porque é que vamos tratar a parte mais íntima, mais sagrada e inocente das crianças deste modo, conferindo-lhes legalmente tanta “sabedoria” de escolha sobre si mesmas?
E como vamos lidar com os pais que no recinto escolar se opuserem a existir casas de banho e balneários mistos que potenciam voyeurismos ou até agressões sexuais? Vamos dizer que esses pais não estão a cumprir bem o seu papel parental? Que não estão a respeitar a auto-determinação sexual dos filhos? Onde fica a autoridade parental? Será que haverá queixa desses pais à CPCJ, por alegadamente não permitirem que os seus filhos se “auto-determinem” sexualmente?
Termino, apelando à harmonia e saúde social, relacional, mental, psicológica e emocional do povo Português.
Exalto uma “ALERTA” que considero de extrema importância.
Esta medida que querem implantar nas escolas é a ponta do Iceberg de uma ideologia de género que não nos trará grandes frutos ao nível da sociedade. E, querendo esta medida INTEGRAR E NÃO DISCRIMINAR: 1º) terão os defensores que fazer prova científica junto do Povo Português e Profissionais de Saúde mental e física, com estudos longitudinais, mostrando os largos benefícios destas medidas ditas integrativas e não discriminatórias e, 2º) terá esta medida, com certeza um EFEITO INVERSO na sociedade. As pessoas LGBTQIAPN+ (não heterossexuais) estão a ser altamente expostas, pois este tipo de alteração da vida escolar que quer integrar estas minorias, traz para a ribalta as pessoas heterossexuais que querem educar os filhos de uma determinada forma e podem assim sentir-se ameaçadas, atacadas no seu modo de pensar, de viver, e associam estas medidas (introdução de casas de banho e balneários mistos) que vêem dos “pensadores” políticos, às pessoas (não heterossexuais) que nada têm a ver com isso e nem apoiam estas medidas. Ou seja, a sociedade fica nitidamente dividida e os mais conservadores/radicais podem vir a ter a tendência de atacar pessoas LGBTQIAPN+ que não têm culpa nem responsabilidade por estas medidas que passam a ser norma.
Isto é promover a divisão na sociedade, e fomentar a agressão, conflito, crimes diversos e desentendimentos entre as pessoas. Nenhuma sociedade desenvolve em clima de conflito e guerrilha.
Esta medida NÃO É INTEGRAR, isto É DIVIDIR PARA REINAR.
Se esta medida fôr aprovada um dia, pode levar a extremismos comportamentais que fomentam o crime, bullying, discriminação, agressão psicológica e física contra pessoas não heterossexuais (LGBTQIAPN+) que nada fizeram para serem expostas desta forma à sociedade que não quer este tipo de alteração junto dos seus filhos. Ou haverá no futuro, agressão do grupo que se diz minoritário e vítima (LGBTQIAPN+), e poderá atacar física, psicológica, emocional ou até economicamente (no trabalho) as pessoas heterossexuais.
Nenhuma investigação nos está a garantir que estas ideias mais fatalistas e negativas não se venham a concretizar. Mas olhando empiricamente para os comportamentos dos jovens e adultos nos países onde estas medidas já foram implantadas, podemos inferir o pior a nível social, e ao nível da saúde mental e física.
Sabemos que a OMS tem um guião para a Educação e Saúde Sexual para ser implementada nos sistemas de Ensino na Europa. São orientações que potenciam um desenvolvimento psicossexual que pode perturbar as crianças e futuros adultos que um dia serão. Não sabemos como se posicionam as Ordens profissionais dos Psicólogos e Médicos em Portugal, relativamente a este guião da OMS que deixamos aqui o link para que possam apreciar e avaliar (https://www.bzga-hocc.de/en/publications/standards-for-sexuality-education/ ).
Consideramos fundamental que o Foco do nosso Governo e da Educação em Portugal (e no mundo) não pode ser a ideologia de género nem a vida sexual das crianças e jovens, mas sim os conteúdos programáticos de ensino tais como o português, matemática, história, ciências, etc. Se o foco for a Sexualidade então isto é inverter as prioridades na pedagogia, na educação e na vida de um Ser Humano.