Tudo Gente VIL (TGV) ou Quanto Mais Caro Melhor?

PS e Coligação AD em Gaia: Hipocrisia e Contradições
O Partido Socialista (PS), que governa Vila Nova de Gaia desde 2013 sob Eduardo Vítor Rodrigues e a coligação “Gaia Sempre na Frente” (PSD, Iniciativa Liberal e CDS-PP) revelam contradições flagrantes no projecto do TGV Porto-Oiã, expondo uma gestão irresponsável, onde o partido ADN, defensor da boa gestão e controlo de gastos, vem por este meio condenar e denunciar.

O PS lidera em gastos astronómicos e decisões opacas, agravadas pela hipocrisia de João Paulo Correia, enquanto a coligação AD, apesar de se opor em 2025, tropeça nas incoerências internas e pactos de regime com o PS, como o que foi feito em 2019, minando a sua credibilidade.

PS: Gastos Astronómicos, Alterações Questionáveis e Hipocrisia
O PS tem apoiado o TGV, mas em 2025 propõe alterar o traçado aprovado por ele mesmo no passado, deslocando a estação de Santo Ovídio para Vilar do Paraíso e construindo duas pontes sobre o Douro, é um exemplo de má gestão (É tudo à grande).
Aprovada a 10 de Abril de 2025, esta mudança ignora o caderno de encargos do consórcio LusoLAV, que não devem estar muito preocupados, pois aumenta custos com estudos adicionais (milhões de euros) e impactos ambientais, como 5 km de traçado a céu aberto, sem consulta ao Porto, à Infraestruturas de Portugal ou ao Governo.

Eduardo Vítor Rodrigues, condenado por peculato em 2025, defende a nova estação como “essencial”, mas não justifica os gastos exorbitantes. A hipocrisia agrava-se com João Paulo Correia, candidato do PS às autárquicas de 2025, que expressou preocupação com a demolição de 135 casas, devido à alteração do traçado (declaração em reunião de câmara, Abril de 2025). Contudo, esta preocupação é incoerente: o PS aprovou a proposta que implica essas demolições, sem apresentar alternativas ou planos de realojamento, revelando um discurso populista que mascara a irresponsabilidade. O ADN condena esta combinação de gastos descontrolados, falta de transparência e fingida e insensibilidade social, causando desde 2013 ansiedade nos gaienses, nomeadamente na preocupação pela indefinição dos traçados. Isto é um atentado ao bem estar das populações.

Pacto de Silêncio de 2019: PSD e PS de Mãos Dadas
Em Setembro de 2019, o CDS, através de Paulo Portas, acusou PS e PSD de uma “coligação de silêncio” para avançar com o TGV, apelidando-o de “Teimosia a Grande Velocidade” (Jornal de Notícias, 15/09/2019). Este pacto, que apoiava o traçado original com estação em Santo Ovídio, mostra a cumplicidade do PSD, com o PS. Em 2025, porém, o PSD inverteu a posição. Rui Rocha Pereira criticou as alterações do PS, votando contra e propondo a suspensão do projecto no Parlamento. Como pode o PSD, que em 2019 alinhava com o PS, agora se opor radicalmente sem explicar a mudança? Esta incoerência, que o ADN rejeitaria como oportunismo, reflecte uma ausência de visão consistente, priorizando jogadas políticas sobre a gestão responsável.

Coligação AD: Disparidades e Incongruências
Mas os problemas do PSD em Gaia não terminam por aqui. Quando se casa com alguém, também levamos com os defeitos e as contradições. A coligação “Gaia Sempre na Frente”, formada em Julho de 2025, é esse amontoado de contradições. A Iniciativa Liberal defende afincadamente a estação em Santo Ovídio, no centro de Gaia, (imaginem Gaienses, mais uma década de estaleiro no centro da cidade), por integrar o Metro do Porto (como se não fosse possível executar uma linha de metro para o interior do concelho), justificando com custos ambientais, acusando o PS de “brincar às estações” (Gonçalo Pinto, Assembleia Municipal, Junho de 2025). Já o PSD propõe suspender o TGV, ignorando a defesa técnica da IL, enquanto o CDS, que criticava o pacto PSD-PS em 2019, agora alia-se ao PSD sem questionar. A IL, com um discurso de eficiência, (após a coligação) compromete-se ao alinhar com um PSD, que já vem com um historial dúbio.

Se tudo isto não fosse tão mau, imaginem um TGV a arrancar na cidade do Porto e a parar 5 Km depois numa estação em Gaia, milhões de euros para fazer de um TGV, um comboio intercidades.

Conclusão
O PS desperdiça milhões em estudos e alterações opacas, enquanto João Paulo Correia finge preocupação com as 135 casas demolidas, aprovadas pelo próprio partido. A coligação AD, minada pelo pacto de 2019 e por disparidades internas na coligação com a Iniciativa Liberal, falha em oferecer uma alternativa coerente, parecendo que “a sua (segunda) comissão de serviço à outra parte do Porto, que é Vila Nova de Gaia”, vem tentar colar os cacos em Gaia, já está a mostrar as suas roturas com os casamentos partidários.

O ADN rejeita este circo de hipocrisia e oportunismo, que destrói a vida das pessoas só porque “há fundos dos PRR”. O ADN defende um estudo para a passagem das linhas do TGV por zonas mais interiores do concelho e onde o impacto urbanístico e ambiental seja o menor possível, pois neste momento, o lema dos partidos do arco do poder parecem ser “quanto mais caro e mais destrutivos, melhor” ou só pode ser “Tudo Gente Vil”(TGV).

 

Rui Sequeira
Candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gaia
Alternativa Democrática Nacional

 
 

 

 

Notas informativas:

Em causa está uma proposta de alteração do consórcio LusoLav para mudar em dois quilómetros a localização da estação de Gaia, de Santo Ovídio para o Guardal em Vilar do Paraíso. A estação está projetada numa zona de Reserva Ecológica Nacional, por se encontrar sobre uma ribeira.

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