COMUNICADO DE IMPRENSA
Lisboa, 28 de Fevereiro de 2023 – O ADN foi, desde o início do conflito militar na Ucrânia, o único partido que sempre apelou à Paz, ao diálogo e que a diplomacia europeia tentasse que todas as partes envolvidas chegassem a um entendimento pacifico.
Lamentavelmente, quer governantes nacionais quer europeus, bem como alguns dirigentes políticos não eleitos, tal como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, têm-nos levado a acreditar que a única forma possível de acabar com a guerra é promover mais guerra, numa escalada que só poderá terminar num conflito mundial.
O ADN tem constantemente avisado e tentado esclarecer os portugueses que os poderes supranacionais que controlam a União Europeia estão a levar-nos a esse cenário catastrófico, sem possibilidade de retorno.
O ADN condena qualquer guerra e qualquer invasão de um país soberano, todavia, ficamos perplexos que as tomadas de posição, quer de Portugal quer da União Europeia, não sejam coerentes, pois existem outras guerras a decorrer, muito mais antigas até, e em outros países soberanos que reivindicam ter sido invadidos, mas nada foi feito em relação a esses países.
O ADN é opositor a continuarmos a disponibilizar apoio financeiro e militar à Ucrânia, pois não podemos ter portugueses a perder as suas casas, ficar sem trabalho ou a passar fome e vermos milhares de milhões de euros serem enviados em armamento e em dinheiro para governantes que apenas têm apelado à guerra.
O ADN é solidário com quem perdeu a sua família, ficou desalojado ou ferido devido à guerra na Ucrânia, pelo que, estamos totalmente a favor do envio de apoio humanitário e a recebermos refugiados ucranianos.
Existem várias maneiras pelas quais podemos trabalhar em conjunto para promover a paz, mas enviar dinheiro para armas ou armamento para a Ucrânia não é, definitivamente, a melhor forma de querer terminar com este conflito.
O ADN defende que a União Europeia tem de trabalhar em projetos de construção da paz que possam ajudar a reduzir as actuais tensões e até prevenir conflitos futuros, em vez de continuar a promover uma guerra que, a cada dia que passa, traz mais sofrimento ao povo ucraniano e à Europa.
É preciso criar condições para que exista um cessar-fogo, que permita iniciar verdadeiras negociações pela Paz e terminar com alguns espetáculos cinematográficos de governantes que ofendem o sofrido povo ucraniano.
O ADN é contra a continuada destruição da Ucrânia, pelo que, também nos opomos ao recrutamento obrigatório de cidadãos ucranianos sem qualquer experiência militar, que são obrigados a ser “carne para canhão” numa guerra sem fim, por isso, apelamos ao bom-senso de todos os envolvidos para não enviarem jovens e menos jovens para uma morte certa.
O que também não pode acontecer é constatarmos que os portugueses continuam a sofrer com as sanções aplicadas à Rússia, que pouco ou nada têm afectado aquele país, apenas para governantes de outros países possam viajar em jatos privados pelo mundo fora em busca de mais armamento, que é pago a peso de ouro a lóbis nossos bem conhecidos, e de dinheiro para manter o cenário de guerra, em vez de se preocuparem com quem ficou sem casa e família ou com os refugiados que fogem da Ucrânia.
Portanto, é também incompreensível e inaceitável que cidadãos russos inocentes sejam alvo de intolerância e discriminação por parte de Portugal e da União Europeia, a qual apenas tem promovido o ódio contra cidadãos anónimos russos e, em particular, contra atletas de alta competição de nacionalidade russa, por forma a criar uma narrativa única em que só há um lado bom e um lado mau.
Por essa razão, o ADN defende que é urgente e imperativo cessar todas as sanções contra a Rússia, as quais, já referido, se têm revelado contra os interesses de Portugal e dos portugueses e nada têm contribuído para terminar com a guerra na Ucrânia.
É preciso questionar o seguinte: Quem ganha com o envio massivo de armamento para a Ucrânia? E a quem beneficia termos ficado com uma moeda “euro” mais fraca ou haver mensalmente um aumento exponencial das taxas de juro na Europa? Quem é o maior beneficiado com a manutenção da guerra na Ucrânia?
Por último, o ADN questiona se é uma Europa destruída que queremos deixar como legado aos nossos descendentes ou um Continente onde a Paz e o bom-senso imperam?
Pelo acima exposto, apelamos à Paz na Europa, ao fim do envio de armamento para a Ucrânia e que a diplomacia portuguesa faça aquilo que foi capaz de fazer durante séculos de história, que é criar as condições necessárias para haver um cessar-fogo e o diálogo entre todas as partes envolvidas neste conflito.
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