COMUNICADO IMPRENSA ADN
Lisboa, 8 de Novembro de 2023 – O partido ADN (Alternativa Democrática Nacional apela ao Presidente da República que, após as reuniões de hoje com alguns partidos políticos e o Conselho de Estado, convoque eleições antecipadas, sendo esta a única solução que irá permitir ao povo português voltar a libertar-se, tal como no 25 de Novembro de 1975, de anos de uma “geringonça” e de um socialismo antipatriótico que empobreceu o país, aumentou de forma irracional a carga fiscal, obrigou os trabalhadores mais qualificados a emigrar, criou a imagem de sermos um dos países mais corruptos do mundo, garantiu impunidade aos governantes ou políticos do sistema e, por último, fez tábua rasa da Constituição e dos Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais dos portugueses.
Todavia, esperamos que o Presidente da República não cometa o enorme erro de, tal como em 2022, convocar eleições para Janeiro, pois, estamos a entrar numa época de apatia política no nosso país e se a data escolhida para as eleições antecipadas for Janeiro ou mesmo Fevereiro de 2024, os partidos que não têm representação parlamentar serão bastante prejudicados e, principalmente, quem se debate, tal como o ADN, contra os poderes instalados, mas pior, também, irá condicionar a liberdade de escolha dos portugueses.
Nesse sentido, lamentamos que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, tal como os seus antecessores, ao não reunir com todos os partidos políticos para tomar uma decisão sobre o destino do país, continue a discriminar os cidadãos que apoiam os partidos que não estão representados na Assembleia da República, mostrando que, para a maioria da classe política, existem cidadãos de primeira e de segunda, criando a ideia de que: ou votam naqueles que “eles” querem ou ficam sujeitos a lutar eternamente contra o poder corrupto que está instalado no nosso país.
Relativamente à questão judicial que nos levou à situação em que nos encontramos, o ADN relembra que nada disto é novidade, pois, desde o caso Casa Pia, passando por José Sócrates e ser a primeira vez que um Primeiro-Ministro em funções é investigado por crimes desta natureza, verificamos que pouco ou nada mudou na Justiça portuguesa, pois em todos esses casos temos um denominador comum que é o Partido Socialista, que está há décadas no poder, pelo que, acreditamos que, mais uma vez, a culpa irá morrer solteira e os poderosos irão, novamente, escapar.
Portugal ainda tem salvação, mas necessitamos de soluções diferentes e, principalmente, de políticos que não sejam profissionais da política ou que dependam dela.