DIREITO DE RESPOSTA NO POLÍGRAFO

Direito de Resposta do ADN ao artigo do Polígrafo: “PNL inclui livro com referências à zoofilia e casamento infantil? Não faz “apologia” e destina-se a maiores de 15 anos”, publicado no dia 29 de setembro.

 

No dia 29.09.2022 foi publicada uma peça com o título: “PNL inclui livro com referências à zoofilia e casamento infantil? Não faz “apologia” e destina-se a maiores de 15 anos” .

É dever de qualquer órgão de comunicação social informar de modo isento e objectivo.

Não foi o caso.

Em primeiro lugar, esclarecemos que a denúncia sobre o livro do autor conhecido pelo pseudónimo de Pepetela, não partiu de um membro da Comissão Política do ADN, mas do próprio partido, numa publicação nas redes sociais.

Caso a autora do texto tivesse feito a diligente investigação, teria verificado que a publicação é originária da página oficial do partido ADN, nomeadamente a partir do seguinte link:

https://www.facebook.com/adn.com.pt/posts/pfbid0sGVky5KXG6gbbF1tZn3okvUvpYtE5v7u5RkTDCbv611qFGkFYz5jVNnK3Lb2EbNLl

Depois, é referido que o ADN é “o partido que acolhe ex-militantes do Chega”.

Esta afirmação é incorrecta e induz em grave erro os portugueses, pois, o ADN tem nos seus órgãos sociais ex-militantes de outros partidos, nomeadamente do PSD, do IL e do Nós Cidadãos, mas também tem elementos que nunca militaram em qualquer partido e que decidiram integrar um projecto político que não se move apenas pelo objectivo único de angariar votos para garantir subvenções estatais.

Pergunta: Qual a razão para não ter sido referido que o ADN também acolhe ex-militantes descontentes de outros partidos?

Todavia, também temos nos órgãos sociais elementos que já militaram no partido Chega, mas dizer ou dar a entender que somos o partido que apenas acolhe ex-militantes desse partido, é manifestamente redutor e ofensivo para o partido ADN e para todos os nossos militantes e apoiantes.

Colar o ADN a um caixote receptor de ex-militantes do Chega é uma manipulação de rótulos com intuitos políticos de extrema leviandade para criar na população menos informada a ideia que o ADN afinal não passa de uma caixa de ressonância do Chega, uma espécie de Chega 2, o que é intolerável num sistema democrático respeitador da autonomia e princípios do ADN e do bom nome dos seus militantes, tenham eles vindo de onde vieram, que deverá merecer o mais veemente repúdio e denúncia.

Pergunta: Será que esta tentativa de colagem do ADN a ex-militantes do partido Chega significa que esse partido está nervoso pela perda de militantes que tem sofrido ou, por outro lado, deriva de um temor global dos restantes partidos que vêem os seus ex-militantes a sair porque consideram que o ADN é o único partido que verdadeiramente luta contra este sistema político corrupto e querem, assim, impedir o nosso inevitável crescimento?

Mais, o Polígrafo erra de forma reiterada ao afirmar que as referências às práticas de zoofilia e pornografia no livro não significam “apologia” às mesmas e que a publicação do ADN é descontextualizada, sem explicar de que forma é que o partido ADN descontextualizou o que está escrito “ipsis verbis” no livro.

De seguida o Polígrafo refere que este livro de Pepetela, “O Quase Fim do Mundo” enquadra-se na categoria “ficção de adultos” e que só é aconselhada a alunos dos 15 aos 18 anos de idade, mas não diz que o livro continua a estar inserido no Plano Nacional de Leitura que, por sua vez, é parte integrante da política para a educação para menores de idade.

Ou seja, o livro é recomendado a adultos, exactamente porque contém relatos de pornografia e zoofilia, pelo que não deve ser lido por menores porque tal é proibido por lei.

Para que não restem dúvidas que esta interpretação do Polígrafo está incorrecta, informamos que iremos apresentar queixa no Ministério Público contra todos aqueles que recomendaram este livro a menores, pois, consideramos que essa acção se enquadra na qualificação do crime previsto e punível no artigo 176.º “Pornografia de menores”, do Código Penal.

Mais, o Polígrafo afirma que: “quanto às extrapolações feitas no post, não tem fundamento alegar-se que o livro em causa promove práticas como a zoofilia ou o casamento infantil. As referências a essas práticas não significam “apologia”, mesmo no formato descontextualizado em que estão a ser difundidas nas redes sociais.”

Não concordamos com a opinião do Poligrafo, a qual não tem qualquer base legal ou factual, quando afirma que o livro não é uma verdadeira promoção à zoofilia e casamento infantil, quando o que está lá escrito indica precisamente o contrário, nomeadamente quando está descrito que a menina revela o extremo prazer que obteve da relação animal. O que representa um claro incentivo a que se tenha essa experiência.

Posto o que antecede, o partido ADN repudia veemente a sua inclusão no referido texto sem ter visto exercido o seu direito ao contraditório e considera objectivamente difamatório o qualificativo usado contra si como sendo o partido dos ex-militantes do Chega.

Visto todo o que antecede, e por ser seu direito legal, deve o Jornal Polígrafo repor a verdade dos factos, sob pena do recurso aos tribunais quando assim não suceda.

Clique aqui no link do poligrafo: https://poligrafo.sapo.pt/direito-de-resposta/artigos/direito-de-resposta

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