“O DELITO DE OPINIÃO NA ORDEM DOS PSICÓLOGOS”
O Partido ADN – Alternativa Democrática Nacional, vai interpelar e solicitar explicações à Ordem dos Psicólogos sobre a inadmissível perseguição e punição, por “Delito de Opinião”, que querem fazer à Dra. Joana Amaral Dias, psicóloga, comentadora política, activista e candidata do ADN nas últimas eleições ao Parlamento Europeu, por esta ter escrito, no Jornal Diário de Notícias, um artigo intitulado “Fraco Sexo Forte”, onde defendia que tinha sido um homem a vencer o concurso de Miss Portugal de 2023.Relembramos que, nesse artigo, a Dra. Joana Amaral Dias escreveu sobre a eleição de um homem num concurso de beleza para mulheres, nomeadamente, o de Miss Portugal, que foi ganho, em 2023, por Marina Machete, candidata que nasceu com o sexo masculino e cromossomas XY, mas que, mais tarde na vida, porque se sentia mulher, submeteu-se a operações cirúrgicas para adaptar o corpo a esse sentimento.A Dra. Joana Amaral Dias defendeu que tinha sido um homem a ganhar esse concurso, “porque alguém que nasceu com os cromossomas XY e que, por mais estética que aplique, por mais cirurgias a que se submeta, morrerá XY. Nunca, mas nunca, será uma mulher, uma XX. Um homem pode ser transgénero, pode querer aparentar ser mulher (ou mulher homo, homem tri, o que for), estando – enquanto adulto – no seu pleno direito, mas jamais será mulher. Não existem transexuais pela simples razão de que só existem dois sexos biológicos, genéticos e imutáveis”.
Para além disso, nesse artigo, a Dra. Joana Amaral Dias escreve sobre o domínio dos homens nos concursos de beleza e que “eles estão a ser melhores do que as mulheres em tudo, no desporto, na beleza, em todas as áreas, incluindo na área de ser mulher!” A Ordem dos Psicólogos, ao perseguir e punir a Dra. Joana Amaral Dias por “delito de opinião”, tenta subverter a ciência e impor à sociedade a normalização da Disforia de Género, que é uma doença do foro psicológico, mas que, ao ser normalizada e deixada de ser devidamente tratada, tem levado milhares de pessoas ao suicídio e à sua destruição emocional e psicológica, principalmente, de muitas crianças, algo que o ADN tem combatido desde sempre.
Desta forma, a Dra. Joana Amaral Dias, ao dizer que um homem que fez uma operação para remoção dos órgãos genitais não passou a ser uma mulher, não é discriminar ou sequer pode afectar a credibilidade de quem o diz ou a profissão de psicólogo, bem pelo contrário. Todavia, consideramos que, já quem defende o inverso é que pode afectar a credibilidade dos profissionais de saúde mental e da própria Ordem dos Psicólogos, pois, quer substituir a ciência por uma narrativa política.
Por essa razão, o partido ADN pretende saber se a Ordem dos Psicólogos defende a inversão do paradigma científico em que, até há pouco tempo, assentou toda a investigação causada pela narrativa wokista, pois, no caso da psicologia, acarreta graves prejuízos, físicos, mentais e sociais para os mais incautos e os psicologicamente frágeis, mas principalmente, para as crianças.
É inevitável que, mais tarde ou mais cedo, os lesados por estas práticas anti-ciência vão aparecer e nenhuma Ordem Profissional e/ou dirigentes estarão isentos de ser chamados à responsabilidade, sendo que, o ADN não hesitará em apoiar os lesados nessa luta, de forma a que sejam apuras todas as responsabilidades civis e criminais de quem não fez aquilo que lhe competia para proteger pessoas dos interesses económicos que estão subjacentes a esse tipo de operações cirúrgicas e a toma de medicamentos para a vida.
Por outro lado, é ridículo dizer que as pessoas “transgénero” ficam em perigo apenas por se dizer a verdade sobre o seu sexo, ou seja, que são mulheres XX ou homens XY de nascimento, independentemente das operações que façam, pois, qualquer dia, vamos ter de aceitar que um homem ou mulher, que façam operações para ficarem parecidos a uma ovelha, fiquem em perigo por se dizer que, na verdade, por mais que se sintam uma ovelha, não são esse animal, mas um ser humano.
Todavia, o contrário já pode acontecer, pois, existe um perigo real quando um homem ou mulher são levados a acreditar que estão a ter um relacionamento, que pode ser apenas de cariz emocional, com uma pessoa do sexo oposto, mas, na verdade, estão a envolver-se com alguém que nasceu com o mesmo sexo e que omite ter feito uma operação cirúrgica chamada de “mudança de género”.
Esclarecemos que o ADN não defende que se impeçam as pessoas maiores de idade de realizarem operações cirúrgicas para remoção de órgãos sexuais ou mutilação de partes de partes do corpo, pois, os adultos têm o direito de tomarem as opções que quiserem em relação ao seu corpo, mas, essas pessoas têm de ter acesso a cuidados médicos do foro psicológico, pois a saúde mental é o parente pobre da nossa sociedade e tem de haver um forte investimento nessa área para a própria proteção daqueles que têm esses problemas e para que não sejam cometidos erros irreparáveis. A Dra. Joana Amaral Dias falou em nome da ciência e da verdade, por essa razão, estar a ser perseguida por “Delito de Opinião”, o que é inaceitável.
Por essa razão e porque está em causa um interesse publico, principalmente o da protecção das crianças, pois não se pode passar a ideia de que a Disforia de Género deixou de ser uma doença do foro psicológico e pode ser tratada, o partido ADN irá solicitar os necessários esclarecimentos à Ordem dos Psicólogos para decidirmos que acções iremos tomar no futuro.
Vide o artigo completo da Joana Amaral Dias em:
https://dn.pt/opiniao/fraco-sexo-forte-17127794.html/