Numa sociedade que se encontra em constantes alterações e que vive com cada vez maior exigência, existe a necessidade de criar uma Força Policial ainda mais reforçada, competente, eficaz e eficiente, capaz de responder às necessidades dos cidadãos.
A Polícia tem como objectivo primordial a protecção dos cidadãos e dos seus bens, bem como garantir os seus direitos, liberdades e garantias.
A nossa sociedade atravessa uma conjuntura social de grande instabilidade e de
muitas dificuldades económicas pelo que, a criação de uma Polícia única vem, não só reduzir a despesa pública com cargos de chefias como agregar meios humanos e logísticos, promovendo a possibilidade da redução da despesa pública com a segurança dos portugueses.
Deste modo haverá maior número de polícias disponíveis para o serviço policial (patrulhamento e policiamento de proximidade).
As mudanças não devem ter como objetivo primordial a poupança do Estado em matéria de segurança. O processo de mudança também deve contribuir para uma mudança de paradigma… Só assim é possível travar o aumento da criminalidade violenta e o crime contra o património que ao contrário do que diz o Ministro da Administração Interna está a aumentar, assim como a violência doméstica.
A meu ver, o actual sistema das forças e serviços de segurança está “desajustado”, por isso deve refletir-se sobre a sua continuidade, pelo que, sugiro que não seja remetido para uma qualquer comissão o estudo da fusão /unificação das polícias em Portugal.
Os portugueses estão fartos de estudos, temos de agir agora para que amanhã não nos venhamos a arrepender.
Joaquim Leal Torres
Conselheiro Nacional