ADN EXIGE DECORO A GOUVEIA E MELO

Lisboa, 17 de Março de 2023 – O partido ADN considera que o Chefe do Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, deve remeter-se ao silêncio e abster-se de atacar publicamente os 13 militares da guarnição do navio-patrulha “Mondego”, que formaram no cais e não cumpriram a ordem de largada para missão de acompanhamento de um navio russo, pois, em Portugal, ainda vigora o princípio da presunção de inocência, quer no processo penal, quer na Constituição da República Portuguesa, onde é referido que: “todo o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado da sentença de condenação”.

“O Chefe do Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, para além de vencedor do prémio personalidade do ano em revistas cor-de-rosa, marinheiro, almirante, médico, especialista em vacinas, virologista, perito em redes socias na Web Summit, putativo candidato a presidente da República, parece que agora também se tornou juiz e, ao mesmo tempo, carrasco de militares, ao decidir fazer julgamentos em praça pública sobre o caso do navio-patrulha Mondego, antes mesmo de ouvir todas as partes envolvidas e ver todas as provas que estarão à disposição dos tribunais civis e militares.”, considera Bruno Fialho, presidente do ADN.

“Um Chefe de Estado Maior da Armada devia estar mais empenhado em defender a instituição que lidera e em garantir que os seus militares têm todas as condições para cumprir com as suas funções, do que andar a dar entrevistas para promover a sua, mais que provável, candidatura a presidente da República.”, afirma Bruno Fialho.

“Considero que aquilo que aconteceu no Funchal com o navio-patrulha Mondego não foi um caso de mera indisciplina ou recusa de ordens vindas de um superior hierárquico, mas algo muito maior, nomeadamente um apelo patriótico desses militares à sociedade civil para que esta proteja as Forças Armadas e, em particular, a Marinha, da incompetência, corrupção e ambições desmedidas de muitos que gravitam à volta dos interesses políticos e que se esquecem dos juramentos que fizeram. Inadmissível é, na marinha portuguesa, haver navios sem as condições mínimas para proteger o país de um ataque estrangeiro e colocar vidas de militares em perigo, de forma irresponsável e sem estarmos em guerra.”, sustenta Bruno Fialho.

“Um país sem Forças Armadas ou com elas debilitadas é um país em que a soberania nacional fica refém de interesses estrangeiros. É necessário voltarmos a olhar para os militares portugueses com respeito e devolver a dignidade a quem faz o juramento à bandeira, algo que parece ter ficado perdido em África, pois, mesmo os nossos antigos combatentes da guerra do Ultramar nunca tiveram o mínimo de respeito devido pelo Estado português.”, conclui Bruno Fialho

As tuas liberdades, direitos e garantias estão a ser violadas.

O ADN é o único partido que nunca permitirá que mexam nas leis fundamentais.

Junta-te a nós e saberás como ser um resistente às políticas globalistas.