O presidente do ADN – Alternativa Democrática Nacional, Bruno Fialho, ontem, dia 18, endereçou uma carta ao director do Diário de Notícias Madeira, o jornalista Ricardo Miguel Oliveira, a manifestar um profundo desagrado sobre a omissão do nome do partido num inquérito publicado no website desse jornal, no qual se questionava em quem os madeirenses e porto-santenses iriam irão votar se houver novas eleições regionais.
Na nossa opinião, a omissão do nome do partido ADN nesse inquérito desrespeita a lei, a democracia e, inclusive, as melhores práticas jornalísticas sobre esta matéria, pelo que, foi solicitado ao director do jornal que essa situação fosse alterada, bastando, para tal, colocar o nome do ADN e, inclusive, foi solicitado que colocasse o nome de todos os outros partidos que se candidataram às eleições regionais de 2024 e que também não constavam do inquérito, pois, o que ADN defende para si, defende para todos.
A resposta do director do DN Madeira foi ao nível dos maiores ditadores da América Latina, acusando o ADN, por estar a solicitar que o jornal respeitasse todos os partidos, a lei e a democracia, de estar a “a atentar contra princípios e valores democráticos inegociáveis, de forma grave e inadmissível, nomeadamente as liberdades de imprensa, de informação e de expressão”. Ou seja, ficámos com a sensação de que, para o director do DN Madeira, será normal que um jornal seja usado como uma arma de manipulação dos votos dos madeirenses e porto-santenses, e quem ousar combater o sistema instalado é imediatamente atacado e, vamos ver as cenas dos próximos capítulos, expurgado da comunicação social. “Não se compreende o critério duvidoso e anti-democrático deste inquérito, mas como o ADN tem tentado denunciar e combater o nepotismo e a corrupção que existe na Região Autónoma da Madeira, talvez alguém esteja a querer abafar a nossa voz.
Considero que este tipo de situações são discricionárias e discriminatórias, sendo que, este jornal tem o dever de respeito para com o povo madeirense e porto-santense, que não cumpriu.” , declara Bruno Fialho, presidente do partido ADN. “Os resultados do partido ADN nas últimas eleições e nas últimas algumas sondagens nacionais em que colocam o nosso nome, indicam que já ultrapassámos um partido com representação parlamentar, pelo que, confirmam a existência de um interesse jornalístico objectivo para que o DN Madeira nos tivesse colocado no inquérito.”, afirma Bruno Fialho.
“Com esta conduta, o DN Madeira pode estar a influenciar os seus leitores e todos aqueles que, ao verem apenas os nomes de alguns partidos e não o de todos, podem deixar de ir votar ou passar a votar ou apoiar noutro partido, pois, estas situações acabam sempre por minar as posições do eleitorado.”, esclarece Bruno Fialho.
Sinceramente, esperava mais do DN Madeira, até porque costuma ser um exemplo a nível nacional, pelo que, não quero acreditar que, da noite para o dia, passou a estar refém dos lóbis e poderes instalados há 5 décadas na Madeira.”, diz Bruno Fialho. “Todavia, não aceito que órgãos de comunicação social continuem a fazer este tipo de ataque à democracia e à verdade política, principalmente, quando falamos dos partidos sem assento parlamentar. Neste caso, o “quarto poder”, deliberadamente ou não, está a exercer uma péssima influência sobre a sociedade, impedindo os madeirenses e os porto-santenses de decidirem, sem ocultação de dados, em quem votam.”, conclui Bruno Fialho.